AIDS: Um Desafio em Evolução

No início, a AIDS era cercada por medo e desinformação, mas a ciência trouxe conhecimento, exames e tratamentos que transformaram a doença em uma condição crônica e controlável. No entanto, novos desafios surgiram, e a luta está longe de acabar.

Desde 2003, casos de câncer vêm sendo relatados em pessoas vivendo com HIV, mesmo aquelas com tratamento estável. Estudos indicam que a longa exposição ao HIV e ao uso da Terapia Antirretroviral (TARV) podem estar relacionados ao desenvolvimento desses tumores. Apesar da gravidade do problema, o Sistema Único de Saúde (SUS) não se preparou para essa demanda, comprometendo diagnósticos e tratamentos.

A sociedade civil tem cobrado medidas urgentes para garantir assistência oncológica adequada às Pessoas Vivendo com HIV/AIDS (PVHA), mas o setor público e os laboratórios farmacêuticos ainda não assumiram a responsabilidade necessária. O Conselho Nacional de Saúde reconheceu a gravidade do tema, pautando-o para discussão, e o movimento de luta contra a AIDS busca reverter esse cenário.

A epidemia evolui, e a resposta precisa acompanhar. É urgente a articulação entre os setores de AIDS e câncer, investimentos em pesquisas e um novo olhar para a assistência. O mundo precisa agir rápido. O câncer é a nova face da AIDS, e a cura não pode esperar!

Você Sabia?

– A AIDS já matou 20 Milhões de pessoas no mundo;
– 37 Milhões de adultos e 2,5 milhões de crianças menores de 15 anos são portadoras do Vírus HIV;
– 15 milhões de crianças ficaram órfãs por causa da Aids;

– Nos EUA um novo teste de Aids detecta o vírus através da saliva, em 20 minutos;

– Pelo menos metade dos 13 milhões de usuários de drogas injetáveis em todo mundo está contaminada pelo vírus HIV;

– Não existe nenhum caso documentado de transmissão do HIV pela lágrima ou saliva.

No Brasil

TODOS OS DIAS, no Brasil, 27 pessoas morrem de Aids e 70 novos casos da doença são registrados? Atualmente existem 140.000 pessoas com Aids em tratamento e mais de 600 mil infectados pelo HIV no país. Metade da epidemia está no Estado de São Paulo e mais de 20% na capital.
AIDS como se pega e como não se pega.
Quando uma pessoa é contaminada pelo vírus da aids, vários fantasmas passam por sua cabeça. Um deles, o medo de contaminar os outros.No entanto, o hiv não é um vírus que se transmite facilmente.
Doar sangue, amamentar, fazer sexo sem proteção e compartilhar agulhas e seringas com outras pessoas são atitudes de alto risco para a transmissão do hiv. Mas ações cotidianas como beber no mesmo copo, usar o mesmo banheiro, beijar, abraçar, entre outras, não oferecem o menor perigo.